domingo, 27 de junho de 2010

Planos


Num canto em recanto o encanto estivera

Contemplando o que passava em passo largos,
Escutando tudo que os outros disseram.

Num canto em recanto meu peito se afaga.
A esperar de tua boca tal humilde palavra.
Naquele canto de encanto
O que se fez homem se desfaz em torre,
O que se fez bicho se reencontra em panos.

Os planos!
O que fizemos deles?
Planos que já não foram,
Nem se vão.
Planos que não se passam de panos
Sujos e sujismundos.
Estiveram em um canto
Junto ao desencanto de não ver-te mais