quinta-feira, 16 de julho de 2009

Vó, Mãe, Tia... já não sei... Não tem

Não quero descer
Me toma um medo
De faltar-lhes o respeito
E agora como posso eu sair daqui?
Deve de estar tudo turvo
Como uma névoa que plana sem horzonte certo
Medo, corpo, solidão
Plenitude, alcorão

Tá tudo errado
Os africanos festejam esse dia
E nós aqui
Eu com receio de vê-los
E eles sem o chão a que pisar

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Complico


Complicar o complicado
Como é insensato
Temos tudo complicado

O casamento já se tornara complicado
Os escritos se tornam complicados
Por que tanta mania de complicação?
Se é no simples que se tem a construção

Olha só meu caro
Não quero um trem complicado
Só um cantinho, um pouso para meu encarno

Não, não quero esse é muito complicado
Nem sei como é que hei de abrir!
Não me vem com simplicidade que é complicado
Não sou eu quem estou complicando
É o senhor que queres me vender um negócio caro