segunda-feira, 2 de abril de 2012

Es...

Sentada
Esperando que a morte venha
Esperando que alguém simplesmente atenda
Que o trem passe,
Que o homem ligue
Que a mulher não me largue

Sentada esperando
Um passe
Um destaque
Um impasse

Para que a vida
Fique mais emocionante!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Doces


Comprei balinha,
Mas já comi metade
Estava impulsiva,
Compulsiva com vontade
Eram suas
Para seus labios, sua boca
Mas tornaram-se minhas
Na minha boca

Ainda sim aceite esse meio pacote
Para lhe adoçar inteira boca
E me dar os mais deliciosos beijos que puder

Que os desejo
Assim como o meio pacote
Que se derrete
Se espalha em meu desejo
Assim anseio
Os favos de sua lingua
Adoçando-me a virilha!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Tomado


Entre entranhas e beijos

Teu cheiro me consome
Alma
Mente e coração
Todas as pequenas coisas
Me tomam a mente
Me enchem o peito
Me levam por inteiro

Se soubesses
Como amo
Como tento
Como quero
Não terias medo
Dançaria todas as valsas
Todos os tipos de danças comigo
Me tomaria para si
Por completo
Comtemplaria cada segundo
Como instante, único, do universo
Esse que se torna nosso
E me toma sua

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Jeito

Tanto me disse que jeito não se dava Que jeito não se deu Ficou ali parado Olhando para o nada Esperando que houvesse de surgir a mulher amada Mas essa não se veio Ficou presa em algum lugar no meio Esperando, o trem, o pasageiro Esse ultimo que não veio E de tanto tentar dar um jeito Se deu um jeito E se perdeu no meio Ela não veio E ele ficou a esperar Pois nunca tentara jeito nem meio de encontra-la Sentado a esperar Se pos em um lugar q não tinha, não deveria de estar Ela veio, mas não o viu Pois ele estava no meio que não tinha jeito de vê-la chegar

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Carona

Enquanto postes passam rapidamente por nós

Ela me leva a locais em que jamais estive

A delirar com seu sorriso

Sua voz a meu lado

Enquanto conduzia a bela carroagem

Seus toques leves, ora fortes

Me encantavam

A cativar um sentimento

Minhas pernas entreabertas

A recebe-la

A pedir-lhe delírios

Seus formosos lírios

Tua formosa pele

A engrandecer

O que chamo: amor