sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Aquele dia ...


Sem tempo, sem silêncio
Não aguento!!!
Não quero, já posso
Não pouso
Um conde
De onde?

Tenho de execultar isso
Não posso dizer aquilo
Me entendo, te enfrento

Já sei
Já foi
Não foi
Se foi

Queria ter falado
Poderia não ter ouvido
Que ouvidos
Que conde?
Que pernas!!!!

Não posso
Já sei
Não é isso
Só pode ter sido isso

Ela vai gostar
Ele talvez não goste
Talvez goze
Mas por quê?
Melhor, para que?

Já é tarde
Tenho de ir
Mas para onde?

Para casa
Vou antes passar alí
Não, passarei na casa
Dela

Bem...
Vai depender do trânsito
Tem trânsito para casa
Vou passar rapidinho no Lago Norte

...
Caramba 11h
Não posso
Já quero, Já posso
Casa...
Tenho de acordar cedo amanhã

...
Caraca 2h
Já deveria ter ido...
mas está tão aconchegante
Já deveria estar dormindo
Já era
Agora eu vou.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sei


De instante a fogoso
Sempre que quis esteve lá
Sempre que pude estive aqui
E agora o que há de ser?
O que tu tinhas, já não podes ter
O que me envolve, simples
Não é você.

Mas quando há de passar tudo isso?
Quando hei de duvidar do fisco?
Se fora tu quem levara meu coração.
Se foi você quem me abriu a mão.

Reneguei a tudo e a todos
Só para poder contemplar tua alma
Desvendar teu olhar
Tentando simplesmente me encaixar

Se não queres, mas um dia quis
Foi por motivos não vagos e
Não duvidosos. Conturbado
Mas jamais desamado.