quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Perfazer


Todos os lábios podem ser tocados
Nem todos os corações verdadeiramente amados
Todo o mundo pode girar
Nem todo mundo pode se encantar
Todas as rosas podem florecer
Mas nem todas perfumar
Tudo pode passar
Mas nem tudo verdadeiramente mudar


As performaces se transparecem
Os medos transparecem
As fortunas desaparecem
Toda a vida se vai
Mesmo que inundando o corpo amado
Mesmo que a seu lado

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Até onde a estupidez leva o homem?


Numa tarde de sol um homem sentado, não conseguia perceber tudo que estava a sua volta. Um pequeno homem tão pequeno quanto sua razão. A razão insignificante de ser, de não poder perceber.


-O que faço aqui nessa tarde ensolarada em tão belo espaço. Sem amigos sem quem tanto preciso. Como posso ser tão frio? Como posso ser tão maldito?

Duas pessoas ao longe, rostos conhecido. Mas nada que a estupidez de tal homem possa entender. Nada que a espiritualidade queira cultivar. Nada que apenas seres queiram ser. Tais corpos se deslocam em direção de tão sólido homem. Ele não se mexe não se move. Fica estático imóvel em seu banco de parque, junto com suas arvores e pássaros. Em seu pequeno mundo encantado.

- Mas não pode ser! Pessoas estão a passar por aqui. Ninguém passa por aqui! O que tais loucos querem? O que tais prósperos tanto discutem? – tenho inveja de grandes almas!

Os corpos passam por ele como se não existisse. Uma estupidez. Os corpos, damas perfeitas, que alucinam o sonho de grande homem, que por impulso tomara coragem em dirigir-se a elas e delas recebeu um sorriso e um balançar de cabeça. Outra estupidez. Só por espantosa alma desejar-lhes um bom dia, com suas vestimentas velhas. O homem sem abrigo rejeitado por quem o cria, por quem o condiciona, todos os corpos que por ele passam e não o olham, desprezam como um simples pedaço de papel deixado numa lata de lixo.

- Como posso eu me livrar de conformados olhos? Não quero fazer o mal! Mas forçar-me-ão a simplesmente viver.



segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Esquecimento


Saudades não é o sentimento
Que quero cativar
Como ruim.
Não é o que quero por mal trazer,
É o que quero
Por distância física ter.
Não por distância psicológica
Impensada sentir.
Que por esquecimento se transforma.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sequestro de pensamento


Sequestrado foi por quem não conheço,
Meu pensamento,
Já não me pertence
Fora roubado
Antes que o pudesse contemplar

Pensamentos postos num papel
Pensamentos furtados por lábios
Nada que pudesse evitar
O furtante veio de subto
E o levara de mim
E assim o cativou como dele

Pensamento sequestrado
Antes que pudesse ser amado

sábado, 22 de novembro de 2008

Liebe


"I can see clear the stars
the raining is gone"

Nada que a mente possa tocar
Evita a vontade de amar-te
Entre coxas e sonhos
Entre estantes e entranhas
Entre cavernas e montanhas

Nada que me limita o céu ver
Nada que faça o amor esquecer
Toda essa escada em mais que transição
Em mais que paixão

Ich liebe dich

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Carta anôni.a


Vou te mandar uma mensagem pelas estrelas
Te dizer ao pé do ouvido
Todas as coisas que sinto

Dizer-te
Que o mundo ainda necessita de nós
Que meu peito sente tua falta
Meu cortpo teu calor

Dizer-te
" as estrelas ainda brilham
Mas não longe de teu sorriso vivo"

As arvores que crescem
Nosso jardim abitam
As flores que brotam
Nossa imaginação cativa
Os galhos que podres caem
Nosso desejo recolhe

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Templicidade


Tempo, vigoroso tempo
Templo temperado
Tens em ti tudo errado
Tempo mesquinho
Que me rouba as alegrias
Que leva-me o encanto
Tempo, torturoso tempo
Crias em mim
Imagem de ti
Inconsolação infindável
Tome de mim
O gosto pela rima
A escuridão dos montes
A divisibilidade das estrelas

Tempo. Tempo
Não sabes o quanto me toma
Não crês em mais nada
Não suporta mais a caminhada
Tempo, incontrolavel tempo
Temporado desamado
Templo escaldado
Cerca-me em calvo espaço
Estende-se em pedaços
Reintere o escaço
Há de friesas esquentar
Há que meu tempo venha a chegar
Com voz refringente chamará
Ouvirei e hei de me calar

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Dizes


Quando dizes que me ama
És difícil responder
Quando sinto que me ama
És fácil corresponder

Quando longe estou
Perto queria estar
Quando paro de pensar
Rapidamente torno-me a ti

Mas o que são meras palavras?
Se não meios de confundir?
O que são meros pensamentos?
Se não para difundir?

O que pode ser tudo que envolve?
Se não o mesmo que esculpe?
Como podes ainda sentir fome?
Se já não estás mais sozinho?

Não há economia de palavras
Não há falta de sentimento
Há estranho afastamento
De tudo que quero envolver
Junto a teu rosto

Como se...


Como se nada me viesse a mente assim estou agindo
Teu peito distante do meu não quero ter
Tua mente longe da minha não mais contemplar

Como se nada me viesse a mente assim me sento
Olhando para o tempo
Lendo tal jornal

Como se nada me viesse a mente assim me tento
A ver-te sentado a minha frente
A não ter a capacidade de admitir

Como se nada me viesse a mente assim
Levanto-me
A retirar-me
A conformar-me em não ter-te

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Sem porém.


Vou mandar uma flor par'o telefone de meu bem.
Vou mandar uma carta pro luar de meu amor.
Vou amar o peito que me amou.
Vou falar de tudo para teu explendor.
Só assim amarei sem pudor!

Vou cantar uma canção pro meu amor.
Vou saltar o meu fardo.
Permitir que seja amado.
Encantar todo o fracasso,
Iludi-lo e afastá-lo.
Para, enfim, sermos condenados.
Para que enfim sejamos amados.

Vou chorar no ombro de meu bem.
Vou entender o que se prostra além.
Vou sorrir sem porém!
Vou amar-te também!
Para que todos cantem.
Para que outros amem.

domingo, 19 de outubro de 2008

Sólos


Olhar-te dormindo
Secar teus lábios
Sentir teu peito
Tua pele

Olhar-te ao vento
Molhar-te no relento
Secar teu corpo
Pelo simples desejo

Ver-te nos olhos
Amar-te no encanto

Praia


Ando pela praia numa bela
Noite de sol vejo meu bem
O bem querer que não vê
O bem querer que pode ser

Ando pela praia num belo
Jardim deserto vejo meu bem
O bem querer que quero ver
O bem querer que não quero ser

Caminhando pelo sol numa bela
Praia florecida vejo meu bem
O bem que quero ter
O bem que quero ser

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Então


Um papel a mão
Uma caneta noutra
O que fazer?
O que tenho a compor?
Uma valsa... talvez!
Um verbete... quem sabe?
Um novo amor!
Minha terceira idade.

Sem direito o que fazer
Sem que possa contemplar
O farei, a me farsar

O cantarei a não cantar!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Jardim



Em minha mente só exalam flores
Em meu coração só brotam rosas
Para onde quer que olhe apenas vejo campos

As rosas que brotam não verdadeiramente a ele pertencem
Já não há mais razão em tais jardis!
Já não há mais sol para que cresçam
Mas ainda há amor
E ainda há razões,

Ainda não ao esquecimento
Cabe tamanho desejo

Ainda não cabe a tal jardi
Desprovida solidão

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Menina Flora


Uma menina no jardim.
Não vê,
Não sente.

A terra no capim.
Não vê,
Não se estende.

A chuva em clarim.
A água no clarinete.
O som agudo do trombete.

A menina atravessa a rua
Não vê,
Não entende:

A água que percorre seu rosto
Com o capim em vaso formoso.
Não contempla o clarim,
Não sente o clarinete
Apenas escuta o trombete .

Em tom agudo a submerge,
Em som clarimpido a toca.
A menina vira terra
e o vaso se estatela.

A ex-menina Flora!
Volta a terra em cinza aurora.

Vazio


Palavras não me vem a mente.
Apenas o silêncio me toca de súbito.
Como pode ser ininterrupto
Tal formato agudo?

A mente está vazia.
A cama cheia.
A noite fria.

Tudo que consigo sentir,
Tudo que não costumo ver,
Está nesse espaço

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Amigos, amigos


. . . Amigos, amigos, confusões a parte. Não é a melhor coisa de se ouvir da boca de alguém que espera que vá te apoiar, mas às vezes amigos também servem para dar um puxão de orelha, aconselhar e tudo mais. Tudo aquilo que você não pode contar para seus pais você conta a amigos e espera que eles te apóiem, mas os verdadeiros amigos não são os que apóiam sua ida ao fundo do poço, são aqueles que alertam a sua chegada a ele e muitas vezes te fazem pesar a consciência quando durante a noite você coloca a cabeça no travesseiro e tenta dormir, mas algo não te deixa fechar os olhos, ou você até consegue fechar os olhos e dormir, mas seu subconsciente te faz sonhar com situações bizarras, que de certo modo não tem nada a ver com o que te pesa a consciência, mas não te incomoda pouco o fato de ter magoado alguém que se importa com você e por mais que quisesse apenas que ele te apoiasse, cada um tem uma natureza e foi criado de um certo modo, assim de mesmo modo cada um tem sua própria consciência e seus princípios morais, e por causa dessa diferença de princípios que ocorrem os puxões de orelha, o que muitas vezes você acha certo de se fazer não é o que seu amigo acha certo que você faça.
. . . Tentar evitar não ferir alguém com um conceito é querer privar-se de opiniões exteriores, não totalmente, mas a partir do momento em que duas pessoas passam a discutir uma mesma idéia, cada um com seu ponto de vista e seus argumento, é possível crescer não só em campo de visão a respeito do assunto, por te fazer olhar de outro modo tentar enxergar o outro lado ou para concordar ou para contestar, como também em intimidade, pois a partir do momento em que se coloca abertamente seu ponto de vista para outras pessoas e elas também o fazem acaba se criando um ponto de acordo ou divergência, é uma maneira interessante de se chegar a alguém, de se chagar ao coração de alguém, quanto mais pontos de acordo essas duas pessoas tiverem maior será a “química” entre esses dois indivíduos, o que coloco como química não envolve apenas pontos de acordo, também envolve o respeito aos pontos de divergência, a partir do momento que as idéias são contrarias e nenhum dos dois abre mão de seu ponto de vista, o que é popularmente conhecido como “cabeça dura”, é onde tem que haver o respeito a idéia alheia, é a hora em que tem que se analisar se você realmente está certo, se o que o outro coloca é verdade e se realmente vale a pena continuar a discutir sobre um ponto muitas vezes pertinente aos dois lados.
. . . Amigos são seres enviados para que ensinemos e para que nos ensinem cada um com sua vivência e seus pontos de vista, para se ter um verdadeiro amigo uma verdadeira amizade é necessário, não necessariamente devido, dividir pensamentos particulares, colocar situações para que conheça melhor a mente alheia e a partir disso se retirar conceitos e formular teorias a respeito do outro, podendo passar a admirar mais ou a querer estar mais afastado. Como todas as relações existentes entre humanos, assim também a amizade é movida a partir de interesse. Concorda comigo que não temos amigos que não nos ofereçam ao menos situações de prazer ou descontração, que possam nos ensinar, que nos faça crescer como pessoa e como mente brilhante existente em cada um? Ou que sejam amigos que ao ensinar ao ajudar, seja a montar uma pipa para um trabalho idiota de física, ou seja, para ajudar com questões complexas de matemática, ao ensinar também se tem um aprendizado, alem do exercício de cidadania como também o treinamento de paciência e compreensão do outro, companheirismo e cooperativismo.

Amado Amante


Amado amate
Não quira de mim estar tão distante
Não queira meu corpo longe do seu,
Minha mente longe da sua

Olhe para o céu!
O que ele lhe transparace?
Algo calmo?... Perfeito, agitado...
O que lhe transpaece?

O tempo está fechado!
Mas é um clima bom.
Não me sinto apavorada
Ou com medo que estrague meu cabelo,
Pois não é com isso que me importo agora.
Apena me abrace
Como nunca fez, conforte-me
Como sempre quis que fizesse.

Ser Élfico


Como antes no mundo obscuro
Agora em mentes malignas
Como antes em seres esbeltos
Agora em grandiosas núvens

Porque a evolução nos condena
A irracionalidade, os 80% que não entendemos
O controle que admiramos
O deus que queremos ser

Não é mais provavel controlar:
Mentes, facas, forças.
Não mais vem a mente:
Algo alé de domínio.
Formas não sinuosas.

A dinâmica de cores nos olhos
A complexidade de tantos elementos
O que queremos?
Onde foi que nos perdemos?

A essência élfica ainda nos habita
As grandes Montanhas do Norte
A Terra Média
Toda a complexidade do mundo

Nosso interior se mata
Nosso passado nos inunda
As Silmarils ainda brilham

Uma história de férias


. . Ai... Ai! como é bom estar de férias! Sem mais provas, sem mais devers, sem mais mãe enchendo saco. Tudo que eu queria!

...... Preguiça

Ai, ai que vida!
Olhar para o teto,
Olhar para o chão,
Olhar para o teto,
Cuspir no chão.

Ai, ai que vida!
Que preguiça!
Tenho de levantar.
Mas para que mesmo?
Só para me desgastar!
Só para ter que andar!

Esse deve ser o cúmulo!
Cúmulo? Que cúmulo?
Isso é um prazer.
Ficar deitado sem nada para fazer.

Ai, ai que vida!
Olhar para o teto,
Olhar para o chão,
Olhar para o teto,
Cuspir no chão.


. . . Já se passaram três dias e eu ainda nã fiz nada. Já sei! Vou ligar para o Guto, pra gente jogar "Super Smash Bross"! Que genial! Pietro você é fóda!
. . . - Oi tia! O Guto tá ai?
. . . - Não ele foi para São Paulo, naquela viajem do colégio.
. . . - Sério? Então tá tia. Brigadu!
. . . Pietro você é um merda, um mamão. Poderia ter insistido mais com o papai, poderia estar com eles agora, naquela cidade maravilhosa, mas não! Está aqui, e aqui vai ficar até que as férias acabem. Quer saber, não preciso do Guto para zerar mesmo!
. . . Uma semana de esforço e dedicação, suor e chocolate. Finalmente! Zerei!
. . . - Pietro! Venha aqui!
. . . Acho que as notas chegaram. Fudeu!
. . . - Que foi mãe?
. . . - O que significa isso? Você ficou em 19 objetivos?
. . . - Não mãe, tá errado! Foram 21.
. . . - Como assim! Sem videogame, sem chocolate, sem Play Boy, sem...
. . . - Ca***** mãe. Tirar a Play Boy é sacanagem! E quanto a Sexy?
. . . - Só livros e nada mais!
. . . Que saco! Que mulher chata. Cabô co'a minha vida. Ela falou só livros né?
. . . Não agueeento! Nunca que eu vou conseguir passar nessas provas.
. . . - Pietro, levanta logo. Você não vai para a aula?
. . . Duas semanas nessa merda, sem férias. Agora que eu tava começando a gostar de acordar tarde!



segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Conversa com versos


Poderia eu passar
O dia,
A note,
O ano,
A escrever-te.

Mas tu não queres
Não queres que o faça
Preferes que durma
Que os deixe de lado

Para que otros os leiam,
Para que mentes não os vejam.
A porta de teu mundo,
Apenas poetas penetram.

E de mesmo modo os sequestam,
Os tiram de seus abrigos,
Para trazer-lhes ao mundo.
Dar-lhes a olhos de mundo,
Para que mentes,
As que não os tocam,
Os leiam e entendam.
Como queres que seja.
Como vemos que seja.

A porta,
A saída,
Para uma nova entrada...
E esta mera despedida.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Terranas


Vales, colinas
Montes, montanhas
Nada disso tenho em minha terra

Agora que tudo se foi
Não me restam mais os sorrisos doces do céu
As musicas finas que vinham daquele véu
Nada mais posso ver ou ouvir

Se antes em sua copa morava
No chão seco de deserto agora durmo
Se antes de suas águas desfrutava
Agora nada mais consumo

O tempo passou para mim
O mundo acabou quando te ouvi cair
As folhas que me davam sombra
Os pássaros que me davam amor
Não tenho mais

Tudo que tenho agora
Já não quero mais ter
Se alguém me prometer que voltarei a te ver

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Podres de poder


Enquantos muitos choram e se desfazem
Outros se isolam e se perfazem
Querendo não ver a cor dos olhos teus
Querendo esconde-se do que vivo

Enquanto muitos fogem
Poucos enfrentam
Enquanto muitos se escondem
Poucos agem

Calar-se diante de tudo
É mais fácil,
A enfrentar-te
O considerado ser intocável

Políticos podres de poder
Insensatos de poder
Políticos repletos de vigor
Vazios de compaixão
Entendem, desejam mais,
Sempre mais,
Para que outros tenham menos
Menos amor
Menos vida
Menos catividade

Podres que se escondem
Por de traz de placas
Por de traz de palavras
Podres por dentro
Podres e sem alento
Podres de poder
Que só temem o cargo perder

Versos amantes


Versoso vestidos de vermelho.
Versos que se observam ao espelho.
Que conversam:

Como pudera assim se entrelassar?
Como pudera assim me estigar?

Versos, versos!
Onde está perdido?
Não preferes que te indique o caminho?

Não sei onde me perdi.
Teus espaços me confundem.
Como o fizera?
Indique me o caminho.

Meus espaços te contemplam,
Minhas virgulas te controla.
Não há um caminho,
Não há uma fórmula.

Mas versos!
Não quero ser livre!
Não quero ser branco!

Já podes ser o que quiser.
Já podes usar apenas pontos.
Já podes se achar nos espaços.

Por que amantes?

Tuas virgulas e pontos me inventam,
Minhas virgulas e pontos...
Te contemplam.

Versos, não sei fazer se não em versos.
Não sei crer se não em versos.
Se não amantes!
Amo-te versos.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Invitrescível


Como mero coração invitrescível
Como bela mente flautível
Assim sinto tua pele junto a minha
Teu desejo junto ao meu

Como mero caminho inaldível
Como bela estrutura inpalpável
Assim sinto teus olhares em minh'alma
Teus cabelos em minha pele

Como flores infiltráveis
Como versos inescritíveis
Assim vejo o cheiro que tocas
As mentes que desenhas
Os outros que fogem

Pelos simples fatos i - negáveis
............................in - vitrescível
. ......................... in - flautível
............................in - imaginável

Sonda


Tão leve como o isopor
É o vento que toca nossa pele
Tão seguro quanto a caixa
É o amor que cultivo em meu peito
Tão sincero e intrépido como a madeira
É o calor que sinto em teus braços

Tudo tão como a caixa
Tudo que tão perfeitamaente se encaixa
Assim é tudo que simplesmente
Nos envolve
Nos cultiva
Nos sonda

A amar-te a cada dia
A querer sempre sentir teu perfume
Como em noite fria me esquenta
Como em belo dia me inunda