Todos os lábios podem ser tocados Nem todos os corações verdadeiramente amadosTodo o mundo pode girarNem todo mundo pode se encantarTodas as rosas podem florecerMas nem todas perfumarTudo pode passarMas nem tudo verdadeiramente mudarAs performaces se transparecemOs medos transparecemAs fortunas desaparecemToda a vida se vaiMesmo que inundando o corpo amadoMesmo que a seu lado
Numa tarde de sol um homem sentado, não conseguia perceber tudo que estava a sua volta. Um pequeno homem tão pequeno quanto sua razão. A razão insignificante de ser, de não poder perceber.
-O que faço aqui nessa tarde ensolarada em tão belo espaço. Sem amigos sem quem tanto preciso. Como posso ser tão frio? Como posso ser tão maldito?
Duas pessoas ao longe, rostos conhecido. Mas nada que a estupidez de tal homem possa entender. Nada que a espiritualidade queira cultivar. Nada que apenas seres queiram ser. Tais corpos se deslocam em direção de tão sólido homem. Ele não se mexe não se move. Fica estático imóvel em seu banco de parque, junto com suas arvores e pássaros. Em seu pequeno mundo encantado.
- Mas não pode ser! Pessoas estão a passar por aqui. Ninguém passa por aqui! O que tais loucos querem? O que tais prósperos tanto discutem? – tenho inveja de grandes almas!
Os corpos passam por ele como se não existisse. Uma estupidez. Os corpos, damas perfeitas, que alucinam o sonho de grande homem, que por impulso tomara coragem em dirigir-se a elas e delas recebeu um sorriso e um balançar de cabeça. Outra estupidez. Só por espantosa alma desejar-lhes um bom dia, com suas vestimentas velhas. O homem sem abrigo rejeitado por quem o cria, por quem o condiciona, todos os corpos que por ele passam e não o olham, desprezam como um simples pedaço de papel deixado numa lata de lixo.
- Como posso eu me livrar de conformados olhos? Não quero fazer o mal! Mas forçar-me-ão a simplesmente viver.
Saudades não é o sentimentoQue quero cativarComo ruim.Não é o que quero por mal trazer,É o que queroPor distância física ter.Não por distância psicológicaImpensada sentir.Que por esquecimento se transforma.
Sequestrado foi por quem não conheço, Meu pensamento,Já não me pertenceFora roubadoAntes que o pudesse contemplarPensamentos postos num papelPensamentos furtados por lábiosNada que pudesse evitarO furtante veio de subtoE o levara de mim E assim o cativou como delePensamento sequestrado Antes que pudesse ser amado
"I can see clear the starsthe raining is gone"Nada que a mente possa tocarEvita a vontade de amar-teEntre coxas e sonhos Entre estantes e entranhasEntre cavernas e montanhasNada que me limita o céu verNada que faça o amor esquecer Toda essa escada em mais que transiçãoEm mais que paixão Ich liebe dich
Vou te mandar uma mensagem pelas estrelasTe dizer ao pé do ouvidoTodas as coisas que sintoDizer-teQue o mundo ainda necessita de nósQue meu peito sente tua faltaMeu cortpo teu calorDizer-te" as estrelas ainda brilhamMas não longe de teu sorriso vivo"As arvores que crescem Nosso jardim abitamAs flores que brotamNossa imaginação cativaOs galhos que podres caem Nosso desejo recolhe
Tempo, vigoroso tempoTemplo temperadoTens em ti tudo errado Tempo mesquinhoQue me rouba as alegriasQue leva-me o encantoTempo, torturoso tempoCrias em mim Imagem de tiInconsolação infindávelTome de mimO gosto pela rima A escuridão dos montesA divisibilidade das estrelasTempo. TempoNão sabes o quanto me tomaNão crês em mais nadaNão suporta mais a caminhadaTempo, incontrolavel tempoTemporado desamadoTemplo escaldadoCerca-me em calvo espaçoEstende-se em pedaçosReintere o escaçoHá de friesas esquentarHá que meu tempo venha a chegarCom voz refringente chamaráOuvirei e hei de me calar
Quando dizes que me amaÉs difícil responderQuando sinto que me ama És fácil corresponderQuando longe estou Perto queria estar Quando paro de pensarRapidamente torno-me a tiMas o que são meras palavras?Se não meios de confundir?O que são meros pensamentos?Se não para difundir?O que pode ser tudo que envolve?Se não o mesmo que esculpe?Como podes ainda sentir fome?Se já não estás mais sozinho?Não há economia de palavrasNão há falta de sentimentoHá estranho afastamentoDe tudo que quero envolverJunto a teu rosto
Como se nada me viesse a mente assim estou agindoTeu peito distante do meu não quero ter Tua mente longe da minha não mais contemplarComo se nada me viesse a mente assim me sentoOlhando para o tempo Lendo tal jornalComo se nada me viesse a mente assim me tentoA ver-te sentado a minha frenteA não ter a capacidade de admitirComo se nada me viesse a mente assimLevanto-meA retirar-me A conformar-me em não ter-te
Vou mandar uma flor par'o telefone de meu bem.Vou mandar uma carta pro luar de meu amor.Vou amar o peito que me amou.Vou falar de tudo para teu explendor.Só assim amarei sem pudor!Vou cantar uma canção pro meu amor.Vou saltar o meu fardo.Permitir que seja amado.Encantar todo o fracasso,Iludi-lo e afastá-lo.Para, enfim, sermos condenados.Para que enfim sejamos amados.Vou chorar no ombro de meu bem.Vou entender o que se prostra além.Vou sorrir sem porém!Vou amar-te também!Para que todos cantem.Para que outros amem.
Olhar-te dormindoSecar teus lábiosSentir teu peito Tua peleOlhar-te ao ventoMolhar-te no relento Secar teu corpoPelo simples desejo Ver-te nos olhos Amar-te no encanto
Ando pela praia numa belaNoite de sol vejo meu bem O bem querer que não vêO bem querer que pode serAndo pela praia num beloJardim deserto vejo meu bem O bem querer que quero verO bem querer que não quero serCaminhando pelo sol numa belaPraia florecida vejo meu bemO bem que quero terO bem que quero ser
Um papel a mão
Uma caneta noutra
O que fazer?
O que tenho a compor?
Uma valsa... talvez!
Um verbete... quem sabe?
Um novo amor!
Minha terceira idade.
Sem direito o que fazer
Sem que possa contemplar
O farei, a me farsarO cantarei a não cantar!
Em minha mente só exalam floresEm meu coração só brotam rosasPara onde quer que olhe apenas vejo camposAs rosas que brotam não verdadeiramente a ele pertencemJá não há mais razão em tais jardis!Já não há mais sol para que cresçamMas ainda há amorE ainda há razões,Ainda não ao esquecimentoCabe tamanho desejoAinda não cabe a tal jardiDesprovida solidão
Uma menina no jardim. Não vê,Não sente.A terra no capim.Não vê,Não se estende.A chuva em clarim.A água no clarinete.O som agudo do trombete.A menina atravessa a rua Não vê,Não entende:A água que percorre seu rostoCom o capim em vaso formoso.Não contempla o clarim,Não sente o clarinete Apenas escuta o trombete .Em tom agudo a submerge,Em som clarimpido a toca.A menina vira terra e o vaso se estatela.A ex-menina Flora!Volta a terra em cinza aurora.
Palavras não me vem a mente.
Apenas o silêncio me toca de súbito.
Como pode ser ininterrupto
Tal formato agudo?
A mente está vazia.
A cama cheia.
A noite fria.
Tudo que consigo sentir,
Tudo que não costumo ver,
Está nesse espaço
. . . Amigos, amigos, confusões a parte. Não é a melhor coisa de se ouvir da boca de alguém que espera que vá te apoiar, mas às vezes amigos também servem para dar um puxão de orelha, aconselhar e tudo mais. Tudo aquilo que você não pode contar para seus pais você conta a amigos e espera que eles te apóiem, mas os verdadeiros amigos não são os que apóiam sua ida ao fundo do poço, são aqueles que alertam a sua chegada a ele e muitas vezes te fazem pesar a consciência quando durante a noite você coloca a cabeça no travesseiro e tenta dormir, mas algo não te deixa fechar os olhos, ou você até consegue fechar os olhos e dormir, mas seu subconsciente te faz sonhar com situações bizarras, que de certo modo não tem nada a ver com o que te pesa a consciência, mas não te incomoda pouco o fato de ter magoado alguém que se importa com você e por mais que quisesse apenas que ele te apoiasse, cada um tem uma natureza e foi criado de um certo modo, assim de mesmo modo cada um tem sua própria consciência e seus princípios morais, e por causa dessa diferença de princípios que ocorrem os puxões de orelha, o que muitas vezes você acha certo de se fazer não é o que seu amigo acha certo que você faça.
. . . Tentar evitar não ferir alguém com um conceito é querer privar-se de opiniões exteriores, não totalmente, mas a partir do momento em que duas pessoas passam a discutir uma mesma idéia, cada um com seu ponto de vista e seus argumento, é possível crescer não só em campo de visão a respeito do assunto, por te fazer olhar de outro modo tentar enxergar o outro lado ou para concordar ou para contestar, como também em intimidade, pois a partir do momento em que se coloca abertamente seu ponto de vista para outras pessoas e elas também o fazem acaba se criando um ponto de acordo ou divergência, é uma maneira interessante de se chegar a alguém, de se chagar ao coração de alguém, quanto mais pontos de acordo essas duas pessoas tiverem maior será a “química” entre esses dois indivíduos, o que coloco como química não envolve apenas pontos de acordo, também envolve o respeito aos pontos de divergência, a partir do momento que as idéias são contrarias e nenhum dos dois abre mão de seu ponto de vista, o que é popularmente conhecido como “cabeça dura”, é onde tem que haver o respeito a idéia alheia, é a hora em que tem que se analisar se você realmente está certo, se o que o outro coloca é verdade e se realmente vale a pena continuar a discutir sobre um ponto muitas vezes pertinente aos dois lados.
. . . Amigos são seres enviados para que ensinemos e para que nos ensinem cada um com sua vivência e seus pontos de vista, para se ter um verdadeiro amigo uma verdadeira amizade é necessário, não necessariamente devido, dividir pensamentos particulares, colocar situações para que conheça melhor a mente alheia e a partir disso se retirar conceitos e formular teorias a respeito do outro, podendo passar a admirar mais ou a querer estar mais afastado. Como todas as relações existentes entre humanos, assim também a amizade é movida a partir de interesse. Concorda comigo que não temos amigos que não nos ofereçam ao menos situações de prazer ou descontração, que possam nos ensinar, que nos faça crescer como pessoa e como mente brilhante existente em cada um? Ou que sejam amigos que ao ensinar ao ajudar, seja a montar uma pipa para um trabalho idiota de física, ou seja, para ajudar com questões complexas de matemática, ao ensinar também se tem um aprendizado, alem do exercício de cidadania como também o treinamento de paciência e compreensão do outro, companheirismo e cooperativismo.
Amado amateNão quira de mim estar tão distanteNão queira meu corpo longe do seu,Minha mente longe da sua Olhe para o céu!O que ele lhe transparace?Algo calmo?... Perfeito, agitado... O que lhe transpaece?O tempo está fechado!Mas é um clima bom.Não me sinto apavoradaOu com medo que estrague meu cabelo,Pois não é com isso que me importo agora.Apena me abraceComo nunca fez, conforte-me Como sempre quis que fizesse.
Como antes no mundo obscuro Agora em mentes malignasComo antes em seres esbeltos Agora em grandiosas núvensPorque a evolução nos condenaA irracionalidade, os 80% que não entendemosO controle que admiramosO deus que queremos ser Não é mais provavel controlar:Mentes, facas, forças.Não mais vem a mente:Algo alé de domínio.Formas não sinuosas.A dinâmica de cores nos olhos A complexidade de tantos elementosO que queremos?Onde foi que nos perdemos?A essência élfica ainda nos habitaAs grandes Montanhas do Norte A Terra Média Toda a complexidade do mundo Nosso interior se mataNosso passado nos inundaAs Silmarils ainda brilham
. . Ai... Ai! como é bom estar de férias! Sem mais provas, sem mais devers, sem mais mãe enchendo saco. Tudo que eu queria!
...... Preguiça
Ai, ai que vida!
Olhar para o teto,
Olhar para o chão,
Olhar para o teto,
Cuspir no chão.
Ai, ai que vida!
Que preguiça!
Tenho de levantar.
Mas para que mesmo?
Só para me desgastar!
Só para ter que andar!
Esse deve ser o cúmulo!
Cúmulo? Que cúmulo?
Isso é um prazer.
Ficar deitado sem nada para fazer.
Ai, ai que vida!
Olhar para o teto,
Olhar para o chão,
Olhar para o teto,
Cuspir no chão.
. . . Já se passaram três dias e eu ainda nã fiz nada. Já sei! Vou ligar para o Guto, pra gente jogar "Super Smash Bross"! Que genial! Pietro você é fóda!
. . . - Oi tia! O Guto tá ai?
. . . - Não ele foi para São Paulo, naquela viajem do colégio.
. . . - Sério? Então tá tia. Brigadu!
. . . Pietro você é um merda, um mamão. Poderia ter insistido mais com o papai, poderia estar com eles agora, naquela cidade maravilhosa, mas não! Está aqui, e aqui vai ficar até que as férias acabem. Quer saber, não preciso do Guto para zerar mesmo!
. . . Uma semana de esforço e dedicação, suor e chocolate. Finalmente! Zerei!
. . . - Pietro! Venha aqui!
. . . Acho que as notas chegaram. Fudeu!
. . . - Que foi mãe?
. . . - O que significa isso? Você ficou em 19 objetivos?
. . . - Não mãe, tá errado! Foram 21.
. . . - Como assim! Sem videogame, sem chocolate, sem Play Boy, sem...
. . . - Ca***** mãe. Tirar a Play Boy é sacanagem! E quanto a Sexy?
. . . - Só livros e nada mais!
. . . Que saco! Que mulher chata. Cabô co'a minha vida. Ela falou só livros né?
. . . Não agueeento! Nunca que eu vou conseguir passar nessas provas.
. . . - Pietro, levanta logo. Você não vai para a aula?
. . . Duas semanas nessa merda, sem férias. Agora que eu tava começando a gostar de acordar tarde!
Poderia eu passar O dia,A note,O ano,A escrever-te.Mas tu não queresNão queres que o façaPreferes que durma Que os deixe de ladoPara que otros os leiam,Para que mentes não os vejam.A porta de teu mundo,Apenas poetas penetram.E de mesmo modo os sequestam,Os tiram de seus abrigos,Para trazer-lhes ao mundo.Dar-lhes a olhos de mundo,Para que mentes,As que não os tocam, Os leiam e entendam.Como queres que seja.Como vemos que seja.A porta,A saída,Para uma nova entrada...E esta mera despedida.
Vales, colinas
Montes, montanhas
Nada disso tenho em minha terra
Agora que tudo se foi
Não me restam mais os sorrisos doces do céu
As musicas finas que vinham daquele véu
Nada mais posso ver ou ouvir
Se antes em sua copa morava
No chão seco de deserto agora durmo
Se antes de suas águas desfrutava
Agora nada mais consumo
O tempo passou para mim
O mundo acabou quando te ouvi cair
As folhas que me davam sombra
Os pássaros que me davam amor
Não tenho mais
Tudo que tenho agora
Já não quero mais ter
Se alguém me prometer que voltarei a te ver
Enquantos muitos choram e se desfazem Outros se isolam e se perfazemQuerendo não ver a cor dos olhos teus Querendo esconde-se do que vivoEnquanto muitos fogem Poucos enfrentam Enquanto muitos se escondem Poucos agemCalar-se diante de tudo É mais fácil,A enfrentar-teO considerado ser intocávelPolíticos podres de poderInsensatos de poderPolíticos repletos de vigorVazios de compaixãoEntendem, desejam mais,Sempre mais,Para que outros tenham menosMenos amorMenos vidaMenos catividadePodres que se escondem Por de traz de placasPor de traz de palavrasPodres por dentro Podres e sem alento Podres de poder Que só temem o cargo perder
Versoso vestidos de vermelho.Versos que se observam ao espelho.Que conversam:Como pudera assim se entrelassar?Como pudera assim me estigar?Versos, versos!Onde está perdido?Não preferes que te indique o caminho?Não sei onde me perdi.Teus espaços me confundem.Como o fizera?Indique me o caminho.Meus espaços te contemplam,Minhas virgulas te controla.Não há um caminho,Não há uma fórmula.Mas versos!Não quero ser livre!Não quero ser branco!Já podes ser o que quiser.Já podes usar apenas pontos.Já podes se achar nos espaços.Por que amantes?Tuas virgulas e pontos me inventam,Minhas virgulas e pontos... Te contemplam.Versos, não sei fazer se não em versos.Não sei crer se não em versos.Se não amantes!Amo-te versos.
Como mero coração invitrescível Como bela mente flautível Assim sinto tua pele junto a minha Teu desejo junto ao meu Como mero caminho inaldível Como bela estrutura inpalpável Assim sinto teus olhares em minh'alma Teus cabelos em minha pele Como flores infiltráveis Como versos inescritíveis Assim vejo o cheiro que tocas As mentes que desenhas Os outros que fogem Pelos simples fatos i - negáveis ............................in - vitrescível. ......................... in - flautível............................in - imaginável
Tão leve como o isopor É o vento que toca nossa pele Tão seguro quanto a caixa É o amor que cultivo em meu peito Tão sincero e intrépido como a madeira É o calor que sinto em teus braços Tudo tão como a caixa Tudo que tão perfeitamaente se encaixa Assim é tudo que simplesmente Nos envolve Nos cultiva Nos sonda A amar-te a cada dia A querer sempre sentir teu perfume Como em noite fria me esquenta Como em belo dia me inunda