quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Círculo
Em contraste com azulejos brancos
Um névoa quente
Envolve nossos corpos
Um soar gemido
Um rebolar
Dois corpos que se misturam
Teus seios
Abdomem
Queixo
Tuas pernas a prender-me
Teu olhar a penetrar o meu
Tua contemplação
Movimentos perfeitos
Divinos
Tua pele morena a enfeitiçar-me
Esse ar de devorar-te
Esse olhar de amar-me
Tenha-me
sábado, 24 de dezembro de 2011
A..a
Ela me enlouquece
Me faz perder as crinas
O juizo O dito O não dito Me faz sussurrar promeças Me faz contemplar suas pernas Ela me facina Me desatina Me faz perder o eixo Quase perder o queixo Me inunda Me dismonta E remonta Com seu jeito mais profano Me colocando debaixo de seus panos Me destroi E reconstroi com seu ceio Mais aberto Mais desperto e descoberto Me anima, me ilunina Me cativa Me palpita Despida sobre mim
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Caderanna
Comprei uma cadeira
Que não existia
Que não estava disponível
Por que comprei então?
- Porque era bonita, me fazia bem
- Me engrandecia
- Ela sorria para mim
Tentei comprar uma cadeira
Terei de experá-la chegar
Estar pronta, não é pré-fabricada
Mas também não é artesanal
Simplesmente não existe ainda
Está para ser inventada
Está no inconciênte do inventor
Esperando para ser comprada
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Mir.imagem
Olhe ali andando
É ela
Não, não é ela,
Mas se parece com ela,
Tem o rosto meigo e cativante
A mente aberta e saltitante
É ela,
Não, não é ela,
Mas como pode não ser?
Não acretito que não seja
Olhe para ela!
Se parece tento com ela
Será um sonho?
Não, não, é ela!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Releve
Vou escrever até que minha mão caia
Vou falar até que compreenda
Vou gritar até que me escute
Releve o que te peço, pois acho insensato
Vamos deixar aquela história de lado
Vamos viver isso agora
Não vá se esconder
Não deixe que me esconda
Enquanto quero teu calor
Tuas palavras me são gelo
Enquanto quero perto
Insiste em se afastar
Não só eu,
Não só você
Fazemos isso
Fizemos isso
Mas apenas percebemos quando nos toca
Quando nos afeta
E vamos assim nos afetando
Até que o afeto se desfaça
Pare!
Pare agora
Paremos
Com tudo que machuca
Tudo que é insensato
Não me peça sinceridade na tristeza
Pois essa é vingativa e irreal
Me peça doces palavras
Doces abraços e beijos
Companhia
Que cuide de você
Que esteja com você
Não me peça a verdade na mágoa
Pois essa é irreal, insana
Inconstante
Releve as palavras que te peço
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
MIAP
Inspiro-me em teus lábios
Tua pele morena
Teus museu interiores
Tua platonicidade atônita
Essas paixões estranhas
(MIAP - Minha Inspiração Anna Paula)
Lívida
Ai cabeça
Ai cabeça
Lembra, lembra
Onde deixaste o gosto
Onde deixaste o gesto
As palavras de amor
Sei que estão aí escondidas
Por que não saem
Quando as quero tanto pronunciar
São tão belas e verdadeiras
Venham, venham
Me ajudem agora
Quero gritar para ela
Levar-te rosas, encantar sua juventude
Venham, venham
Quero sussurrar-lhe ao pé do ouvido
Mas vós magenstosas não vem
Me condenam
Me despresam
Restam me apenas palavras rudes
Que ordenadas se destroem
E destroem qualquer sentimento
Que vocês majestosas poderiam cativar
Essas outras me comem
Como podem sacanear tanto alguém que ama!
In-título
O que toda a complexidade do mundo envolve?
Cada ato não pensado? Cada beijo não dado? Por que me sinto mal pelo que não fiz?
Como posso me sentir mal pelo que não controlo?
A todas essas perguntas vejo apenas uma resposta: humano
É esse o tom que devo levar a minhas conclusões: humano
É esse o caminho que devo seguir: humano
É tudo que não posso controlar que devo consentir: humanos
Nem sempre o que vem à mente de outros é o que vem à mente de apenas um... Nenhum ser pode conter toda a humanidade (pelo menos não um que exista).
O que é a existência? Se não um viver buscando coisas que possam satisfazer meus desejos mais ocultos, que cultivo no fundo de minha alma que ninguém toca. Que nenhum outro sente. Todos os desejos e ações. Tudo que um dia foi canção. Canso-me de tentar achar palavras. Cesso-me a viver medíocre. Inundo-me de influências, sejam boas ou ruins, não importa! Apenas quebro a cabeça em um movimento desordenado de dedos e adagas, a penetrar uma a uma, em um crânio que não deseja mais consumir energia. Que não deseja mais produzir inutilidades.
Um homem qualquer diria: “nem tudo está perdido, ainda podemos recomeçar!”. Recomeçar o que? Se não há começo assim como não há fim. Não existe meio termo, não se pode ser parcialmente, a existência nos controla e dentro de nossos ossos planta a regar todos os dias paranóias, que deveriam ser controladas, mas não são. “Ou você controla o medo ou ele te controla, não tem meio termo”.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Pé de vento
Ele veio soprar minha janela
Como quem não quer nada
Bateu na vidraça
Arremeçou três pedrinhas esperado que eu acordasse
Não respondi
Resolveu então bater a porta quem sabe ouvisse
Mas sutil, como que não querendo encomodar
Bateu levemente três vezes
Achei ter ouvido alguma coisa
Ele veio soprar minha janela
Como quem não quer nada
Bateu na vidraça
Arremessou três pedrinhas esperado que eu acordasse
Não respondi
Resolveu então bater a porta quem sabe ouvisse
Mas sutil, como que não querendo incomodar
Bateu levemente três vezes
Achei ter ouvido alguma coisa
Mas não tive certeza deixei quieto
Tentou então verificar a porta dos fundos
Para ver se eu não estava na cozinha
Tive a impressão de ver um vulto
E sai correndo, assustei-me com aquilo
Ele então rondou a casa
Tentando de alguma forma me fazer perceber
Não respondi
Ele se afastou deu um tempo
Resolveu então que mandaria uma carta
Nada de muito extravagante
Apenas um "estou aqui"
Ignorei, não sabia o que era, não entendia direito
Voltou tocou tocar a campainha
Mas com medo não abri
Quando um dia
Chegou batendo panela, fazendo zuada
Quis ser sutil e não pecebi
Pedira permissão para entrar e não deixei
Quando vi já estava dentro de casa,
Mais acomodado que parente chato
Não era chato
Era lindo
Como demorei tanto tempo
Para deixar-te entrar!
Ou perceber que já havia entrado?
Era isso
O Amor quem me batia a janela
Quando mergulhei nos olhos teus
sábado, 12 de novembro de 2011
Perdido
Onde estava?
Perdi-me no corredor
Mesmo reto
Perdi-me
Mas que cabeça não?
Parecia que estava na contramão
Mesmo não vindo ninguém
Mesmo que só possuísse o porém
Voei
Fui ali e voltei
Sem que meu pé se movesse
Curioso não?
Acho que pensei
Não sei talvez encarnei
Mas que coisa! Parece que chorei?
Os olhos me ardem
O canto ta incomodando
Tava ali e agora aqui
To perdido, mas parado
Não sei quando volta
Se fui vou voltar
Mas vim dali ou daqui?
Me ajuda acho que cuspi?
É foi sim, bem ali
Ou foi o daqui
Ta meio confuso
Eu vou é dormir
Mas aonde
Como posso sair?
Oi? O senhor pode me dar uma informação?
Mas como? O trem não para não?
Isso é um trem?
E vai para onde?
Você vai me deixar maluco em?
Não queira isso
Só quero minha amada
É eu marquei com ela
Mas que horas?
Que horas são agora?
Meu deus engoli o trem
Vô perder meu bem
Tô confuso, tô chato, tô passivo
Inquieto e sem sorriso
Já sei
Ligarei para um amigo
Não péssimo
Ficarei aqui escondido
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
não se vá ...
não há uma só noite que não possa fcar?
Mas como podes tu não estar mais a fim?
Se foi de teus doces lábios que ouvi o sim!
Não me faça chorar desenfreada
Não me deixe desnuda em sua cama amada!
Quero apenas contemplar teus olhos
E neles ler ...
Que ainda é verdade
E que sempre será possível ...
Mas não, insistes em me repelir
a terminar...
(04/12/2010)
Mundo
Vou navegar o céu e encontrar o mundo
Para te entregar e fazer com que entenda
Ele tem de ser livre
E o liberte
Para que se entregue e me entenda
E se liberte do que te condena
Vou navegar o céu e encontrar o mundo
Para te entregar e fazer com que entenda
Ele tem de ser livre
E o liberte
Para que se entregue e me entenda
E se liberte do que te condena
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
F.
Sinto uma doce brisa em meus cabelos
Queria eu que fosse sua respiração
Mas longe estas e não podes correr
Não te pertence um teletransporte
Ou um motor de dobra
Para que chegue rapidamente até mim
Não controlas a distorção do espaço
Para que como um salto quantico ou tunilamento me encontre
Não dominas o tempo ou as vontades
Não controlas os raros mares
Não me controlo
Não me contento
Apenas estou a escrever-te
Como quem deseja o céu sem poder tocá-lo
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Leve Suce
Ela adormece
Bela e nua
Sobre meu colo
Que a acolhe
Tentando protegê-la
De seus pensamentos mais sórdidos e sombrios
Tentando protegê-la
De seus medos tão inonscientes e infantis
Tentando protegê-la
De uma alma desprendida
De seus anseios infundados
Tentando amá-la
Em cada noite de suspiro
Tentando cativá-la
Em cada segundo amargurado
Tentando não destruir
Um sentimento tão bonito instaurado
Um sentimento leve e sonífero
Que a faz adormecer no colo meu
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Indiviuo
Não faz mais sentido
Tudo doi
A razão, o corpo, o peito principalmente
Tudo destruido
Tudo inundado
Uma tromba d'água de sentimentos
Bons, ruins
Confusos
Abstratos
Vontades repelidas
Intenções mal resolvidas
Tudo doi de forma tão intensa
De forma tão estensa
Tem que parar...
Tem que passar
Tenho que sair
Fazer alguma coisa
Qualquer coisa
Um bar a meia noite
Uma lanchonete no fim datarde
Com quem?
Comigo...
A pessoa mais divertida de todas
Eu mesma
Apenas eu
quem serei capaz de me fazer feliz
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Meta-física
Estava andando tentando entender
Por que que para o onde quer que olhe lembro de você
Está ocupando meus pensamentos
Meus circuitos
Esses transientes, inconciêntes
Que insiste em invadir
Minhas resistências cerebrais
Minhas correntes alternadas
Picos de clock
Picos de vontade
Picos de desejo
Que me lembram cheiros
Toques
Imagens
Essas coisas invadem minha mente
Meu sistema mais que elétrico
Nada eletrônico
Que insiste em curto-circuitar
Ao estar a seu lado
A anular as impedâncias
E querer apenas que ressoe
Um beijo
E se considerem placas ideais
Com uma transferência perfeita de calor
Sem descontinuidade temporal
Sem fluxos inversos de forças
Ou influência externa ao sistema
Desejo um sistema isolado
Ermeticamente fechado
Apenas dois corpos
Duas cargas
A ineragir
Idéias que fazem bem
Vamos tomar um banho
Nus sobre a chuva
Apenas ela a tocar nossos corpos
Apenas ela a ver-no nus
Lindos, leves
Apenas eu, você e ela
Ela a lua
Nossa companheira
Mas e eles os planetas como podemos esquecê-los
Como podemos não deixar que participem
Mas nem a Lua virá
Pois chuva a impede de nos admirar
Então somente eu, você e ela
Ela a chuva
Linda e explendorosa
Que nos acaricia o corpo
Que resfria nossos corpos
Em uma noite tão quente
Em que roubo seu calor
E compartilho parte do meu
A querer cada centimetro
Cada milimetro
Dessa cilhueta que me envolve
Que me aquece nua
100
Ela me olha
Com aqueles olhos de ternura
Que só ela tem
Que pertencem a ela
Olhos que me encantam
Me tiram o sono
O meu fôlego ao olhá-la
Sua mão leve percorre meu rosto
Fico a sentir teu toque
Por segundos
Querendo eternizar aquele momento
Continuando a sentir esse calor por dentro
Quase incontrolável
Ei de agarrá-la
Ei de beijá-la
Um sorriso terno
Inquietante
Can you read my mind?
Se posso
Só posso
Ler o que deseja
O que desejo querer que deseje também
Um momento mais além
Uma noite mais longa
O calor a me aquecer
Teu calor, teu colo
Teus olhos que me olham
Teu sorriso que me diz contemplar
Tua respiração ao pé do ouvido
Me descontrolo e...
Beijo-te
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Ela
Linda,
Vou sair correndo
Vou pular a janela
Jogar um limão na colmeia
Linda,
Vou sair gritando
Dizendo coisas sem nexo
Para que me chamem de louca
E possa então dizer:
É por você
Que me embebedo
Que pulo no prego
Saio correndo num caminho descalçado
É por você
Que pulo no lago
Me afogo num riacho
Para salvar-me com seus beijos
Molhados de carinho
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Olhe nos meus olhos
Não me diga não
Não me diga fim
Suporte, sustente
Por mais um tempo
Deixemos tudo de lado
Me apaixono a cada momento
Não parta meu coração
Não me diga não
Não me diga fim
Suporte, sustente
Por mais um tempo
Quero seus beijos, seu calor
Seu colo aberto
Sua mente em apreciação
Não me diga não
Não me diga fim
Suporte, sustente
Por mais um tempo
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Pensamentos de outrora
Quero dizer: eu te amo
Mas é cedo
Não podemos ter certeza
Nada aconteceu
Naada pode acontecer
Seguramo-nos nesse desejo
Nessa vontade louca
Nesse extermínio de pensamento
Nessa euforia incontrolável
Nesses momentos que haveriam de ser eternos
E eternamente nos consome
Restando apenas imoraes pensamentos
Desejando-te nua junto a mim
Junto a meu corpo quente
Que não vislumbra nada além de tua mente
A envolver minh'alma
Tão nescessitada de ti
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Ai ai
Meus pensamentos já não me pertencem mais
Meu desejos não me pertencem mais
Meus beijos não me pertencem mais
Minha vontade não me pertence mais
Meu carinho
Meu olhar
Parte de minh'alma
Parte de meu colo
Meu pranto
Meu encanto
A todos levaste contigo
Ao deita-se nua sobre meu corpo
A entregar-se bela em escorço
Ao permitir um raio penetrar tua virilidade
Um sorriso ser majestoso
A tudo levaste contigo
Deixando-me apenas o recado:
Os levo comigo, em favor do próximo ato
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Ressonate
Ai, ai,
Não quero ter que ir
Fique comigo
Teu suave cheiro em minhas narinas
Teu suave gosto em minhas papilas
Fique
Fiquemos
Somos corpos ressonantes
Temos almas aprisionadas
Enquanto não se desfizer de tua vestimenta
Não irei me contentar
Não estarei saciada
Tua crina suave a meio sol
A meia sombra teu colo me atrai
Faz-me apenas energia
Querendo penetrar um novo cosmo
Apenas uma estrela perdida
Que atraída pela maça de um planeta
Desorienta-se
Curva-se a ele
Deseja estar com ele
Um impacto devastador
Nos transforma em pó
A vagar, poeira cósmica
Que em breve há de recolher-se harmônico
Captando toda a energia ali presente
Contraindo-se
Para criar um novo universo
sábado, 17 de setembro de 2011
Moca
Lábios , belos lábios tocam minha pele
Uma mente em transição
Se a vontade não fosse também tua
Apenas contemplaria teu sorriso
E nele nadando permaneceria
Apenas admirando
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Café
Não se assuste, não hei de demorar
Apenas queria um instante
Seria o bastabte... para sonhar uma semana.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Ciumes
Ah ciumes queria eu não te-lo
Queria poder nao senti-lo,
Mas nao posso, faz parte de mim
Querer ter esse sentimento
Queria rete-lo em minha mente e não expeli-lo
Apenas ouvir de outras bocas como se fosse algo estranho, abstrato
Ah, ciumes,
Por que me torturas em plena madrugada
Não me importa saber se esta com outro cara,
Outra pessoa qualquer que não eu.
Oh, ciumes,
Deixe-me dormir,
Descansar que pela manha hei de fazer as obrigações, das quais tento me livrar
Trabalharei feito condenado
Para no fim do dia ter uns mizeros tricados
E apenas tu, ciumes, a acompanhar-me
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Desatina
Estar aqui em nada
Nada pensando
Nada fazendo
Apenas tentando esquecer
Não sabendo ao certo como hemos de fazer
Se nada tivesse acontecido
Se tudo fosse apenas um clarão
Um relâmpago que desatina
Uma forma que desencanta
Apenas isso que foi, ou que seria
De noite o vento soprando
Nada
Nada fala
Nada comunica
Me desespera
Me descomplica
Mas ainda sim me encontro aqui
Procurando em sopros leves
As respostas que procuro
O nada que se cala
A noite que se esconde
sábado, 25 de junho de 2011
Passeio
Ligar-te-ia se pudesse
Se soubesse onde estas
Mas continuo procurando
E cada dia que passa parece vão
Sem resultados ou respostas
O que acontece quando seus lábios tocam os meus?
E seus dedos suavemente percorrem meu corpo?
Como quem nada querem,
Como quem nada fazem.
A cada milímetro percorrido
Cada ponto ativado.
Continuam nada querendo
Apenas passeando estão
Apenas...
sábado, 11 de junho de 2011
E as outras
Uma nota solitária insiste em se pronunciar,
Numa corda de violão não é nada se as outras
Insistirem em não colaborar.
Um acorde para estar completo não pode ser de uma nota só
Um pianinho para tocar correto não pode conter uma nota só
Por não conter em seu grito a intensidade que queria
passa a soar baixinho
Queria estar numa guitarra para poder gritar sozinho
E mesmo assim todos ouvirem
Queria poder ser ré e não mizinho
Pois soando assim baixinho como posso me rebelar
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Você
você, você e você
Que de um lado a outro anda em minha mente
Passeando como se nada quisesse além de ocupar meus pensamentos
Passeando de forma a sempre surgir em momentos diferentes
Sempre quando tento evitar que me ocupe os pensamentos
Sem perceber me deparo com sua imagem diante de mim
Seu sorriso tão singelo dentro de mim
Sua testura tão amável a ocupar meus pensamentos
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Aquele dia ...
Sem tempo, sem silêncio
Não aguento!!!
Não quero, já posso
Não pouso
Um conde
De onde?
Tenho de execultar isso
Não posso dizer aquilo
Me entendo, te enfrento
Já sei
Já foi
Não foi
Se foi
Queria ter falado
Poderia não ter ouvido
Que ouvidos
Que conde?
Que pernas!!!!
Não posso
Já sei
Não é isso
Só pode ter sido isso
Ela vai gostar
Ele talvez não goste
Talvez goze
Mas por quê?
Melhor, para que?
Já é tarde
Tenho de ir
Mas para onde?
Para casa
Vou antes passar alí
Não, passarei na casa
Dela
Bem...
Vai depender do trânsito
Tem trânsito para casa
Vou passar rapidinho no Lago Norte
...
Caramba 11h
Não posso
Já quero, Já posso
Casa...
Tenho de acordar cedo amanhã
...
Caraca 2h
Já deveria ter ido...
mas está tão aconchegante
Já deveria estar dormindo
Já era
Agora eu vou.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Sei
De instante a fogoso
Sempre que quis esteve lá
Sempre que pude estive aqui
E agora o que há de ser?
O que tu tinhas, já não podes ter
O que me envolve, simples
Não é você.
Mas quando há de passar tudo isso?
Quando hei de duvidar do fisco?
Se fora tu quem levara meu coração.
Se foi você quem me abriu a mão.
Reneguei a tudo e a todos
Só para poder contemplar tua alma
Desvendar teu olhar
Tentando simplesmente me encaixar
Se não queres, mas um dia quis
Foi por motivos não vagos e
Não duvidosos. Conturbado
Mas jamais desamado.