É-se necessário falar do mundo e não de nós!
Faz-se urgente a abordagem da realidade!
É-se repugnante o tratamento com o proletário!
É-se desgastante o vento no encouraçado!
Façam-me algo
Que não venha a me glorificar.
Façam-me algo
Que não me deixe quietar.
Quero ouvir de ti:
O que tem lá fora?
Por que tenho de estar trancado essa hora?
Ainda não é noite e já me recolho...
Diga-me por quê?
Quero andar pela rua,
Poder, quem sabe, olhar as estrelas;
Mas não,
Me recolho pois lá fora já não são mais os bons que mandam.
Palavras simples foram a mim ditas Nano samba de alma entonadoApenas frases: ricas e destintasDesencontros de mentes em perplexoUm novo canto em novo tom clementeUma fada singela seme entendeQue daquilo que muito se foi rendeDaquele canto que cantara ausente Pobres das palavras que petrifico Poderão não entender. Não caber!Mas o que já não se pode vos digoSois apenas póbres e eu inimigoQue vos busca em silêncio cederVenham amadas a cantar comigo